Uma vez Campeão do Mundo, não há mais como retroceder. É necessário seguir adiante quebrando barreiras. Poucos anos após dominar o planeta, o Inter seguia sua senda de vitórias, cravando a bandeira colorada onde quer que fosse. Em 2010, veio o inesquecível bicampeonato da Copa Libertadores. No ano seguinte, o bi também da Recopa, e o ponto inicial da sequência de títulos que culminou no hexacampeonato gaúcho. Em meio a tudo isso, o Beira-Rio passava por uma grande reforma para melhor receber o público colorado e a Copa do Mundo de 2014.
Já mais experiente, tanto dentro como fora de campo, o Clube do Povo formou, em 2010, uma equipe ‘matreira’, talhada para a Libertadores da América, reunindo talentos da base, jogadores consagrados dentro do Inter e outros expoentes sul-americanos. Durante a campanha, o time superou diferentes adversidades, como a fumaceira de Quilmes, contra o então atual campeão Estudiantes, os erros de arbitragem frente ao Banfield, a tradição e retranca do São Paulo, e a qualidade do Chivas, base da Seleção Mexicana na época. Ao fim de tudo, mais uma festa inesquecível dentro do Gigante junto da torcida colorada, uma das principais forças durante a conquista.
Um grande processo de modernização, rodeado de muita expectativa por parte dos colorados. As obras do projeto denominado ‘Gigante Para Sempre’, em parceria com a Brio, começaram em março de 2012 e duraram cerca de dois anos. Neste período, a casa dos colorados foi adaptada às exigências e padrões internacionais de futebol estipulados pela FIFA, porém, mantendo a mesma estrutura e alma. A reinauguração foi marcada por uma festa histórica, que recebeu o nome de ‘Os Protagonistas’, além de um amistoso diante do Peñarol, que também participara do torneio de inauguração do Estádio, em 1969. Assim como fora com os Eucaliptos, em 1950, a casa dos colorados voltou a ser sede de uma Copa do Mundo. Craques internacionais como Messi, Toni Kross, Robben e Benzema brilharam no gramado do Gigante durante os cinco jogos disputados ali.