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2014
Copa do Mundo
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Depois de sediar a Copa de 1950 através do Estádio dos Eucaliptos, o Inter voltou a receber o mundo em sua casa 64 anos depois, em 2014.

Na primeira partida do Mundial do Brasil disputada no Gigante, França e Honduras se enfrentaram na abertura do Grupo E. O resultado final foi uma vitória europeia pelo placar de 3 a 0, em jogo que teve seu segundo gol validado com ajuda da tecnologia, primeiro tento assinalado com este recurso na história do futebol.

Três dias depois, Holanda e Austrália fizeram grande jogo no Beira-Rio, encerrado com novo triunfo de uma seleção do velho continente, desta vez por 3 a 2. Vitorioso, o carrossel holandês teve exibição que lembrou o Inter de 70, mas foi o australiano Tim Cahill quem melhor homenageou os golaços do principal craque daquela geração colorada, Falcão, ao balançar as redes em bonito voleio, parecido com os vários que o maior camisa 5 da história do futebol brasileiro marcou ao longo de sua carreira.

Argélia e Coréia do Sul fizeram o confronto menos badalado daquela Copa gaúcha. Válido pela segunda rodada do Grupo H, contudo, o duelo superou qualquer expectativa do povo de Porto Alegre, brindando os presentes com uma das mais intensas e divertidas partidas de todo o campeonato. Repleto de bonitas jogadas e gols, o jogo teve final mais feliz para os africanos, que aplicaram um imponente 4 a 2 nos asiáticos. Apesar do resultado, o grande destaque daquela tarde foi a festa das torcidas que, alegres, ofereceram prólogo ideal dos festejos que estavam por vir no próximo embate em terras do Rio Grande.

Não houve nação que invadiu o Beira-Rio como nossos vizinhos hermanos. Porto Alegre foi tomada por argentinos durante toda a semana que antecedeu o confronto de sua seleção diante da Nigéria. No dia 25 de junho, data do jogo, eram milhares cantando sem parar no Gigante.

Dentro de campo, a vitória da Argentina pelo placar de 3 a 2 passou diretamente pela atuação de seu baixinho camisa 10, jogador canhoto e dono de habilidade sem igual. Lionel Messi deu show, lembrando aos seus conterrâneos das memoráveis atuações de Maradona, enquanto os mais empolgados o comparavam com D’Alessandro. Heresia justificável pela euforia com o triunfo, mas que jamais seria compartilhada pela torcida colorada, sabedora de que o maior jogador nascido no país vizinho tem Andrés como primeiro nome.

O Beira-Rio se despediu da Copa em grande estilo, recebendo Alemanha e Argélia em partida válida pelas oitavas de final. Foram mais de 43 mil pessoas presentes, aplaudindo a genialidade do goleiro Neuer, e também vibrando com os milagres do paredão argelino M’Bolhi.

A vitória germânica, por 2 a 1, só foi alcançada na prorrogação. O motivo de terem sido disputados trinta minutos a mais do que o esperado era evidente: ambas as seleções desejavam passar o maior tempo possível na casa de um Campeão do Mundo, recebendo as melhores energias que o tapete verde do Gigante tinha para oferecer. Vitoriosa, a Alemanha soube honrar os aprendizados obtidos na Padre Cacique para bater a Argentina na grande final, e assim conquistar sua quarta Copa do Mundo.