Nesta quarta-feira (19), a Praça Pinheiro Borda, localizada nas dependências do Beira-Rio, recebeu um evento promovido pelo Relacionamento Social e pela diretora Feminina e de Inclusão do Internacional, Tamarisa Lopes. A ação contou com o apoio do vice-presidente do clube, Ivandro Morbach, e do vice-presidente de Patrimônio, Gabriel Nunes. Intitulado "Feminicídio Zero", o evento marcou a instalação do Banco Vermelho, um símbolo da luta contra o feminicídio, em alusão ao Mês da Mulher.

A iniciativa reuniu diversas personalidades representativas, como a administradora de empresas, psicodramatista e especialista em Psicologia do Esporte, Camile Pasqualotto, que também é companheira do treinador do Internacional, Roger Machado, conhecido por seu engajamento em causas sociais; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Fabi Dutra; a defensora pública do Estado do Rio Grande do Sul, Paula Britto Granetto; a coordenadora do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher – Em Frente, Mulher, Carla Cardoso; a coordenadora dos Estados Gerais das Mulheres – Brasil, Denise Argemi; e as promotoras legais populares Rosangela Brochado Jesus e Ana Mossate, representando a ONG Thêmis.

O Banco Vermelho, reconhecido internacionalmente como um símbolo da luta contra o feminicídio, foi inaugurado com o objetivo de sensibilizar a sociedade, gerar empatia e incentivar a defesa da vida das mulheres. A instalação do banco representa um movimento de conscientização e acolhimento, sendo um espaço onde as pessoas podem deixar mensagens de apoio e combate à violência de gênero.

A iniciativa do Banco Vermelho surgiu na Itália como forma de protesto contra o crescente número de feminicídios no país e, desde então, foi adotada em diversas nações como um símbolo de alerta e conscientização. O banco, geralmente pintado de vermelho, representa a ausência de uma mulher vítima de feminicídio e serve como um espaço para reflexão e diálogo sobre a necessidade de combater a violência contra a mulher.

O Internacional pretende expandir essa iniciativa e já planeja instalar Bancos Vermelhos em outros locais simbólicos do estádio, permitindo que o público observe e interaja por meio de mensagens. O clube foi amplamente parabenizado pela iniciativa, reafirmando seu compromisso com causas sociais e consolidando sua identidade como uma instituição engajada na transformação social.

Durante o evento, foi ressaltado que o combate ao feminicídio não é uma pauta exclusiva das mulheres, mas de toda a sociedade, independentemente de gênero. Ações como o Banco Vermelho demonstram que as vítimas dessa violência não estão sozinhas nessa luta.

A diretora Feminina e de Inclusão do Internacional, Tamarisa Lopes, enfatizou a importância do trabalho contínuo no enfrentamento ao feminicídio e a outras formas de violência contra a mulher: "O Internacional não é apenas um clube de futebol, mas também um espaço de transformação social. Ações como essa reforçam nosso compromisso com a igualdade e o respeito."

Ao fim do evento, o público foi convidado a deixar palavras de apoio no Banco Vermelho, reforçando que a luta contra o feminicídio deve ser um esforço coletivo. Com a participação ativa de diferentes entidades e representações políticas, o evento "Feminicídio Zero" reafirmou o papel do Internacional como um agente de transformação em causas que impactam diretamente a sociedade.