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Hino Celeiro de Ases
Hino oficial: ‘Celeiro de Ases’
Autor: Nelson Silva
Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvirrubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul
Partitura original do hino:
A HISTÓRIA DO HINO DE NELSON SILVA
Quase 50 anos anos haviam passado desde a fundação do Clube do Povo. Paradigmas de uma sociedade ainda segregante haviam sido quebrados pelo time que se tornou democrático e aberto para todas as classes sociais e raciais. O ‘Rolo Compressor’, time lendário de Tesourinha, Russinho, Carlitos e Cia, já escrevera capítulos importantes da história alvirrubra na década de 1940. O Estádio dos Eucaliptos vivia sua era final, quase dando lugar ao Beira-Rio. Mas ainda faltava uma canção para celebrar o orgulho de ser colorado e de torcer pelo Internacional. O Clube do Povo precisava de um hino oficial. Foi então que, de maneira despretensiosa, em uma tarde do ano de 1957, surgiram os versos do ‘Celeiro de Ases’.
O carioca Nelson Silva, nascido em 16 de junho de 1916, havia chegado em 1943 a Porto Alegre, junto ao seu grupo musical ‘Águias da Meia-Noite’. Gostou da cidade e decidiu ficar. Além de músico, também era produtor e ator de rádio e televisão. Arranjou emprego na TV Piratini e na Rádio Farroupilha, onde criou, ao lado de J. Antônio D’Ávila, o mais famoso programa de rádio dos anos 50: ‘A Rádio – Sequência’. Do Rio de Janeiro, trouxe o amor pelo Flamengo, mas logo se identificou com o Internacional. Mais do que isso. Aprendeu a amar o time vermelho da capital gaúcha, tanto que antes de falecer, em 16 de março de 1983, aos 66 anos, disse que ser colorado e autor do hino do Clube eram seus maiores patrimônios. E, de fato, sua criação ‘Celeiro de Ases’ (esse nome em alusão ao ‘Rolo Compressor’, segundo o próprio autor), está eternizada na história do Inter.
Como bom compositor, Nelson Silva deixava as ideias fluírem. Não importava a situação ou o local. Quando a inspiração vinha, tinha que ter uma caneta em punho. E foi exatamente assim, de maneira inusitada e genuína, que nasceu o hino que é entoado até os dias de hoje pelos colorados. Mas, diferente do que se poderia imaginar, a criação não foi motivada por uma vitória do Inter. Foi em uma derrota para o Aimoré, em São Leopoldo, em 1957, que mexeu com os brios do carioca . | “Nasceu de pura raiva este hino. Eu estava esperando minha noiva, Ieda, na Rádio Farroupilha, e com os ouvidos bem abertos esperando uma reação do Inter. Quando acabou o jogo, nós tínhamos perdido (3 a 0), e eu estava sem acreditar, desesperado da vida. Sentei em uma mesa e comecei a botar as ideias que tinha na cabeça no papel. Em meia hora, com aquela raiva toda, surgiu a marchinha ‘Celeiro de Ases’ que eu mesmo musiquei”, declarou Nelson Silva em matéria publicada no Jornal do Inter de 15 de novembro de 1975. |
Porém, o conhecimento da canção pelo público não foi imediato. No final da década de 1950, o Inter promoveu um concurso para a escolha do aguardado hino. A marchinha criada por Silva não concorreu oficialmente, mas já havia caído nas graças da nação vermelha e branca.
“Durante muito tempo guardei para mim. Tinha sido um desabafo. Não era uma música. Depois eu me dei conta que ser colorado era isso mesmo: os sentimentos mandando. Então comecei a mostrar a música devagarzinho, cantando na rádio, nos bares e nas serestas. Daí foi pegando o embalo. Todo mundo falou para eu inscrever no concurso, mas eu pensei: ‘Se o pessoal já gostou, não vai ser um concurso que vai mudar isso’. Um dia fui ao Inter e disse para os homens: ‘tô dando os direitos do hino pro Inter’. Nunca ganhei nada com o hino. Quer dizer, falando em dinheiro, porque amizade ganhei muito. Chego no Beira-Rio hoje e é aquela festa”.
Nelson Silva, compositor.
Ouça outras versões:
Distintivo
O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais – SCI – bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida.
Mais tarde aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.
Com a conquista da Libertadores da América 2006, o distintivo ganhou mais uma estrela. Seu tamanho é 50% maior que as demais e foi localizada um pouco acima das quatro, que representam as conquistas dos três campeonatos brasileiros (1975-1976 e 1979) e da Copa do Brasil (1992).
Porém, ainda em 2006, o Inter conquistou o Mundial Interclubes e a estrela que simboliza o título da Libertadores foi trocada de lugar, sendo postada entre as quatro dos títulos nacionais para, logo acima dela, ser colocada a majestosa estrela diamante do Mundial.
> Veja a evolução do distintivo
Bandeira
A bandeira do Sport Club Internacional é constituída de dois triângulos-retângulos com as cores oficiais vermelho e branco, ficando o triângulo branco com a base para a esquerda e o vermelho com a base para a direita. No canto de cima, do lado direito, aparecem as iniciais entrelaçadas do Clube e a data de fundação. No Beira-Rio, os torcedores podem contemplar uma bandeira de 110m2 em um mastro de 55 metros de altura.
Mascote Saci
Não há como dissociar a história do Internacional do seu mascote, o Saci-Pererê. Ambos cresceram e se desenvolveram juntos. O Internacional foi fundado em 1909, e nove anos depois Monteiro Lobato publicava o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito”, no qual colheu depoimentos de leitores do jornal Estado de S. Paulo para transformar a história oral da lenda do saci em história escrita.
O Inter se tornou uma potência estadual e nacional nos anos 40, com o Rolo Compressor, e no mesmo período surgiu o mascote negro colorado que apronta travessuras e chega em redemoinhos. A história do combate ao racismo no futebol gaúcho é diretamente ligada ao Internacional – em 1928, Dirceu Alves vestiu a camisa alvirrubra, e dirigentes colorados contrataram jogadores como Tupan no final dos anos 20, antes do profissionalismo ser adotado oficialmente.
A figura do jovem negro malandro, que engana os adversários com dribles e travessuras, foi diretamente associada ao Internacional. A segunda revista do Internacional, publicada em 1960, tinha como nome “O Sacy” – e a figura estava presente nos cartuns, nas flâmulas e até em pequenas estatuetas que o clube entregava aos seus atletas de destaque.
Em 2016, o Saci se tornou oficialmente o mascote do Internacional – pela primeira vez documentado no estatuto do clube, depois de mais de décadas nas graças dos torcedores.
Origem: tribos indígenas do Sul do Brasil, especialmente na Região das Missões. Era uma entidade brincalhona, que aprontava travessuras e enganava viajantes. Com a chegada dos escravos africanos ao Brasil, incorporou-se à mitologia a perna única – a outra perna foi perdida “jogando capoeira”.
A popularização: Em 1909, ano de fundação do Inter, a compositora Chiquinha Gonzaga escreve a marcha “O Saci-Pererê”. Em 1917, Monteiro Lobato lança no jornal Estado de S. Paulo um “inquérito” sobre o Saci, pedindo colaborações dos leitores. Em 1918, publica o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito”- o personagem figuraria ainda nas histórias do Sítio do Picapau Amarelo. Em 1958, o cartunista Ziraldo lança “A Turma do Pererê”, na revista O Cruzeiro – em 1960, ela seria a primeira revista em quadrinhos assinada por Ziraldo.
Para saber mais: Livros: Saci Pererê: Resultado de Um Inquérito – Monteiro Lobato – Globo Editora O Saci – Monteiro Lobato – Globo Editora A Onça e o Saci – Pedro Bandeira – Moderna No País do Saci, Contos Afro-Brasileiros – Beatrice Tanaka – Companhia Editora Nacional Músicas: O Saci Pererê – Chiquinha Gonzaga Matita Perê – álbum de Tom Jobim (1973) Canção da Meia-Noite – Almôndegas – Almôndegas (1975) Saci Pererê – Gilberto Gil – disco Gil, 1980 Saci Pererê – Jorge Ben Jor – Pirlimpimpim (1982) Pererê Peralta – Carlinhos Brown – Sítio do Picapau Amarelo (2001) |
Supremacia Gre-Nal
Confira as estatísticas da história dos Gre-Nais!
Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Gols Pró | Gols Contra | |
Total | 437 | 160 | 138 | 139 | 593 | 565 |
Campeonatos | ||||||
Brasileiro | 62 | 21 | 18 | 23 | 56 | 61 |
Copa do Brasil | 2 | 0 | 2 | 0 | 2 | 2 |
Gaúchos e Citadinos | 275 | 101 | 84 | 91 | 369 | 374 |
Copa Sul-Americana | 4 | 1 | 2 | 1 | 6 | 5 |
Roberto Gomes Pedrosa | 6 | 2 | 4 | 0 | 4 | 1 |
Sul, Sul-Minas e Sul-Brasileiro | 5 | 1 | 3 | 1 | 6 | 5 |
Seletiva Libertadores | 2 | 0 | 2 | 0 | 2 | 2 |
Amistosos | 78 | 34 | 22 | 22 | 148 | 114 |
Primeira Liga | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 |
Libertadores | 2 | 0 | 1 | 1 | 0 | 1 |
Estádios | ||||||
Beira-Rio | 123 | 48 | 43 | 32 | 121 | 101 |
Arena | 20 | 1 | 12 | 7 | 9 | 25 |
Olímpico | 122 | 33 | 48 | 41 | 132 | 152 |
Baixada | 47 | 15 | 9 | 23 | 92 | 100 |
Eucaliptos | 54 | 24 | 8 | 22 | 98 | 84 |
Chácara dos Eucaliptos | 12 | 6 | 0 | 6 | 27 | 25 |
Outros | 54 | 29 | 18 | 7 | 111 | 75 |
Não classificados | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Ex-presidentes
Presidentes da história do Sport Club Internacional: |
João Leopoldo Seferin – 1909 Henrique Poppe Leão – 1910 Washington Martins – 1911 Júlio Seelig – 1912 a 1914 Felipe Silla – 1915 Heitor Carneiro – 1916 a 1918 João Alberto Lahorgue – 1918 Antônio Vieira Pires – 1919 Antenor Lemos – 1920 a 1922 Heitor Carneiro e Ripper Monteiro – 1923 Antônio Porto Júnior – 1924 Oto Petersen – 1925 Antenor Lemos – 1926 Oscar Borba – 1927 Edelberto Mendonça – 1928 Ildo Meneghetti – 1929 a 1933 Santiago Borba e Ildo Meneghetti – 1934 Cícero Ahrends – 1935 Milton Soares – 1936 Iracy Salgado Freire – 1937 Ildo Meneghetti – 1938 Willy Teichmann – 1939 Hoche de Almeida Barros – 1940 Milton Soares – 1941 Miguel Genta – 1942 Abelard Jacques Noronha – 1943 a 1944 Afonso Paulo Feijó – 1945 Isaac Cruz – 1946 Paulinho de Vargas Vares – 1947 Pedro Machado Moreira – 1948 Joaquim Difini – 1949 Milton Soares – 1950 Ephraim Pinheiro Cabral – 1951 a 1952 Salvador Lopumo – 1953 a 1955 Manoel Tavares da Silva – 1956 Ítalo José Michelin – 1957 Gildo Russowski – 1958 Frederico Arnaldo Ballvé – 1959 Ephraim Pinheiro Cabral – 1960 Luís Fagundes de Mello – 1961 a 1963 Salvador Lopumo – 1964 Manoel Braga Gastal – 1965 Ephraim Pinheiro Cabral – 1966 a 1967 José Alexandre Zachia – 1968 Carlos Stechmann – 1969 a 1973 Eraldo Herrmann – 1974 a 1975 Frederico Arnaldo Ballvé – 1976 a 1977 Marcelo Feijó – 1978 a 1979 José Asmuz – 1980 a 1981 Arthur Dallegrave – 1982 a 1983 Roberto Borba – 1984 a 1985 Gilberto Medeiros – 1986 a 1987 Pedro Paulo Zachia – 1988 a 1989 Jose Asmuz – 1990 a 1993 Pedro Paulo Zachia – 1994 a 1997 Paulo Rogério Amoretty – 1998 a 1999 Jarbas Lima – 2000 Fernando Miranda – 2001 Fernando Carvalho – 2002 a 2006 Vitorio Piffero – 2007-2010 Giovanni Luigi – 2011-2014 Vitorio Piffero – 2015-2016 Marcelo Feijó de Medeiros – 2017-2020 |
Futsal
Em 2006 o Internacional conquistou no futebol um título inédito na sua história: o Mundial de Clubes Fifa, após vencer o Barcelona por 1 a 0 em Yokohama, no Japão. Mas o confronto entre os dois clubes já havia ocorrido nove anos antes. No dia 16 de março de 1997, as equipes de futsal de Inter e Barcelona decidiram em Porto Alegre o título do Mundial de Futsal, em um jogo que ficou marcado no esporte alvirrubro.
Antes de encarar o Barcelona, contudo, o Colorado teve pela frente adversários difíceis na competição. “A principal dificuldade no Mundial foi que enfrentamos o campeão holandês Bunga Melati, um time muito bom, e fomos surpreendidos, um pouco pelos outros jogos terem sido goleadas em sua maioria. A partida ficou fácil no primeiro tempo – estávamos ganhando por 5 a 1 – e aí demos uma relaxada e, no segundo tempo, os holandeses viraram para 7 a 5. E esse resultado fez com que nós ficássemos em segundo na chave. Isso foi um aviso de que mesmo em casa poderíamos perder o título”, lembra Ortiz.
A experiência da equipe colorada, que mesclava jogadores já consagrados na Seleção Brasileira com outros que estavam despontando no cenário nacional, fez a diferença. “A equipe tinha vários jogadores de grande importância, como Serginho, goleiro de Seleção Brasileira há mais de 10 anos, multicampeão, eu, com o mesmo tempo de Seleção, Manoel Tobias, começando uma carreira, mas já com grandes títulos pela seleção, e outros jogadores menos conhecidos e com menos títulos pela Seleção, mas também com muitas conquistas dentro do Internacional, como Carlinhos, Edinho e Vandré, além de jogadores de Porto Alegre, como o Barbosa, que ajudaram a formar um time coeso em todas as suas posições”, conta Ortiz.
Na grande final contra o Barcelona essa força da equipe foi fundamental para superar a marcação diferenciada dos espanhóis. “Sofremos uma marcação diferente do normal dentro do futsal, de jogadores deixando o jogo rolar e marcando individualmente sem olhar praticamente para a bola. E eles conseguiram essa marcação principalmente em cima do Manoel Tobias, que era o nosso organizador, e isso dificultou um pouco a nossa organização. Mesmo assim conseguimos fazer 1 a 0 com o Manoel no primeiro tempo.” Na segundo etapa, dois gols do Barcelona em lances de falta deixaram o jogo tenso. “Aí foi uma pressão muito grande até o final, um nervosismo, com 16 mil pessoas nos ajudando e a gente sendo batido dentro de casa, até que veio um gol no final, com o Manoel novamente, em uma jogada do Leandro que estava me substituindo no momento”, narra Ortiz.
Com o empate o jogo foi para a prorrogação, o que renovou a confiança colorada. “Os jogadores passaram a ver que era possível conquistar o título e nós conseguimos, em uma falta direta em cima de mim, no meio da quadra, fazer o gol da virada com Vandré. E no segundo tempo da prorrogação eles estavam em cima para empatar e levar para os pênaltis, e num contra-ataque o Carlinhos driblou o goleiro e acabou marcando o quarto gol que deu a tranquilidade para todo mundo e o título para o Internacional”, destaca o ex-pivô colorado.
História
Nos primeiros anos do futsal colorado os jogos do Inter eram realizados no ginásio do Colégio Rosário, já que o Clube não dispunha de um local para a prática do esporte. Foi quando, em 4 de novembro de 1973, era inaugurado o Gigantinho, que passou a ser sede de treinamentos e partidas do time alvirrubro. Para comemorar a abertura do ginásio, o Internacional promoveu a Taça da Amizade, reunindo times e seleções. O jogo inaugural foi contra o Sporting de Montevidéu: vitória colorada por 4 a 1. E se no Gigante o primeiro gol surgiu dos pés do atacante Claudiomiro, no Gigantinho o feito coube a Gauer Netto (foto ao lado). Destaque da equipe colorada na década de 70, ele escreveu seu nome na história do futsal do Internacional com esse gol histórico.
O primeiro grande título do Internacional veio em 1996, quando o Clube conquistou um título inédito no futsal brasileiro: a 1ª Liga Nacional de Futsal. No dia 6 de julho daquele ano, o time colorado goleou a equipe do Vasco da Gama no Gigantinho por 6 a 1. Cerca de 15 mil pessoas apoiaram o Inter, que teve a melhor campanha, o melhor ataque e três dos cinco principais artilheiros da competição: Manoel Tobias, Ortiz e Serginho. A campanha colorada foi inquestionável: em 25 jogos marcou 99 gols, teve 16 vitórias, seis empates e apenas três derrotas.
Principais Títulos do Internacional:
1976 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1977 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1978 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1980 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1989 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1990 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1995 – Campeão Metropolitano
1996 – Campeão Metropolitano
1996 – Campeão Nacional da Liga de Futsal
1997 – Campeão Mundial Interclubes de Futsal
1998 – Campeão Estadual (Série Ouro)
1999 – Campeão Metropolitano
2000 – Campeão Estadual (Série Ouro)
2000 – Campeão Sul-Americano de Clubes
2002 – Campeão Metropolitano
2003 – Campeão Metropolitano
(fonte: site da Federação Gaúcha de Futsal)
Torcidas
GUARDA POPULAR
Sendo atualmente a maior e principal torcida do Sport Club Internacional, a Guarda Popular foi fundada em 2004, cresceu rapidamente e tornou-se um divisor de águas na cultura colorada, revolucionando para sempre o ambiente nas arquibancadas e mudando para melhor o clima do Beira-Rio.
Em um contexto histórico onde ocorria o fechamento da antiga “Coreia”, a criação de setores populares atrás dos gols na arquibancada inferior, uma sensação de necessidade de renovação nas músicas e na forma de torcer entre a torcida colorada e também em um período em que a gana por vitórias começou a unir e inflamar os colorados, tudo parecia conspirar naturalmente para um movimento espontâneo e incontrolável, que aumentava em quantidade de adeptos e intensidade da festa nestes locais de ingressos mais baratos a cada partida. Com uma ideia diferente das torcidas organizadas tradicionais, onde normalmente os torcedores eram formalmente integrantes das mesmas e iam ao estádio uniformizados, a Guarda Popular inovou ao acolher todos os colorados por simples adesão, bastando aproximar-se do setor e começar a cantar junto, sem parar, apoiando o Inter incansavelmente durante os 90 minutos.
Com sua festa característica e de visual marcante, as barras atravessadas sobre a arquibancada, centenas de bandeirolas, os inesquecíveis espetáculos com sinalizadores e uma banda contagiante que tornou-se o coração do Beira Rio, a Guarda Popular trouxe toda a torcida para junto do time, fazendo o nosso Gigante rugir como nunca visto e, assim, tendo papel fundamental em nossas maiores conquistas recentes.
Localizada logo atrás do gol sul na arquibancada inferior, no setor conhecido como “Portão 7”, a Guarda Popular tem como característica muito forte a sua musicalidade. Seja agregando novos ritmos, instrumentos, e uma sonoridade completamente diferente à cultura de arquibancada do Sport Club Internacional, compondo quase uma centena de novas músicas que exaltam o amor ao Inter e o apoio incondicional ao time em campo, seja tendo produzido de maneira independente dois CDs e um DVD ou, mais recentemente, criado uma escola de música de excelência em parceria com o Clube, a qualidade do seu trabalho musical, além das imagens espetaculares de suas grandes festas na arquibancada ao longo dos anos, lhe rendeu reconhecimento em todo o Brasil e também no exterior. Assim, a Guarda Popular é hoje, há mais de 10 anos, uma das mais importantes e influentes torcidas da América Latina, respeitada e admirada por sua produção cultural, com influências diversas, porém sempre com originalidade.
facebook.com/OficialGuardaPopular
youtube.com/user/OficialGuardaPopular
TORCIDA ORGANIZADA CAMISA 12
A Torcida Organizada Camisa 12 é primeira torcida organizada do Sport Club Internacional. Fundada em 1969 (ano de inauguração do estádio Gigante da Beira-Rio) por Vicente Lomando Rao, Hernani Becker, Jorge Birolho e Victor Tavares do Santos, a Camisa 12 é a torcida organizada mais antiga do sul do país e uma das mais tradicionais do Brasil.
Posicionada atualmente atrás do gol norte do Estádio Beira-Rio, próxima ao Portão 3, a Camisa 12 é hoje a maior torcida organizada do Rio Grande do Sul, sendo a segunda maior e mais influente torcida do Sport Club Internacional. Seu lema é “Ontem, Hoje e Sempre” e é conhecida no meio das torcidas organizadas como “A maior do Sul”. Algumas de suas características mais marcantes são a sua bateria de sonoridade intimamente ligada ao samba, fruto de sua relação direta e de longa data com o carnaval de Porto Alegre, o uso de grandes bandeiras com mastros de bambu e seus integrantes sempre uniformizados com camisetas de cor predominante branca com vermelho. Assim, a Camisa 12 segue fazendo sua festa nas arquibancadas do nosso Gigante, como principal representante da tradicional cultura das torcidas organizadas, parte indissociável do ambiente do estádio Beira-Rio.
Na década de 90, quando a Federação Gaúcha de Futebol premiava a melhor torcida do Campeonato Gaúcho, foi a entidade que mais levantou a taça. Foi pioneira no sul do país por confeccionar o primeiro bandeirão, medindo aproximadamente 3.800m² e também foi precursora em fazer festas utilizando mosaicos. Com eleições democráticas a cada 2 anos, mais uma vez foi pioneira, sendo a primeira torcida organizada a ter como presidente uma mulher, eleita por maioria significativa no ano de 2012, reeleita em 2014 e novamente mantida no ano de 2016.
www.instagram.com/camisa12dointer
www.twitter.com/camisa12dointer
NAÇÃO INDEPENDENTE
Fundada em 27 de Julho de 1992, a Nação Independente rapidamente ficou conhecida como a mais aguerrida das torcidas organizadas do Sport Club Internacional. Fiel em todos os momentos, sempre demonstrou seu apoio incondicional ao time dentro de campo.
Sempre foi também a torcida que mais se identifica com o “Povão”, com as origens humildes do Clube do Povo, atraindo assim historicamente muitos colorados de fé, torcedores apaixonados que viam na Nação Independente uma acolhida diferenciada e uma oportunidade de se aproximar mais do seu Clube do coração, vivendo intensamente a rotina desta que veio a se tornar outra tradicional torcida organizada do Inter.
Localizada sempre em setores ao norte no Gigante da Beira-Rio, a NICV usa o lema “Uma Nação que ama o Inter”. Com sua cultura tradicional de torcida organizada, leva suas grandes faixas sempre presentes nos jogos dentro e fora de casa, suas bandeiras com mastro de bambu que ostentam orgulhosas o símbolo do nosso Inter e o mascote característico da torcida, além de sua musicalidade marcante com influências de samba, funk e outros ritmos brasileiros que marcam a cultura das arquibancadas coloradas.
facebook.com/TONação-Independente-Comando-Vermelho-282572685187803/
capitinganicv@yahoo.com.br
FICO – FORÇA INDEPENDENTE COLORADA
A FICO – Força Independente Colorada, foi fundada em 24 de abril de 1977, estreando no Gigante da Beira-Rio no jogo INTER X Corinthians, válido pela Libertadores da América, vencido pelo Colorado por 1 a 0, Gol de Dario, o Dadá Maravilha. Com muitas dificuldades, foi superando todos os obstáculos e conquistando cada vez mais o seu espaço, tornando-se uma das mais tradicionais torcidas do Rio Grande do Sul.
Seu lema inicialmente era “Força do Povão Colorado” e, mais recentemente, adotou a expressão “Sempre ao lado do Inter”, lema que não serve apenas para definir que está sempre com o nosso Clube onde quer que ele jogue, mas para provar que nos bons e maus momentos, jamais o deixará só. Desde o princípio, uma das preocupações da FICO sempre foi procurar selecionar seus componentes, buscando fazer sua festa de forma ordeira, valorizando a amizade e disponibilizando o material para que assim todos fiquem uniformizados com as cores e nome da Torcida.
Localizada no anel superior do estádio Beira-Rio, no quadrante logo ao sul da zona livre, a FICO, também conhecida como Super FICO, tem hoje como suas características o uso de bandeirolas, bandeiras com mastro de bambu, os seus integrantes uniformizados e a sua banda que dialoga com os diversos elementos da cultura de arquibancada colorada. Outra característica marcante são as faixas da FICO sempre presentes também nos jogos fora de casa, fazendo jus ao seu lema: Sempre ao lado do Inter.
Sendo uma torcida organizada que por seus próprios preceitos sempre valorizou a união, a humildade, a boa relação com todos e principalmente o seu foco no apoio ao Inter, a FICO segue fazendo sua festa tradicional, sendo conhecida e respeitada pelos colorados como uma torcida tranquila e frequentada por homens e mulheres de todas as idades, extremamente fiel e sempre presente.
superfico.wixsite.com/superfico
facebook.com/super-fico-161098887319838/
FORÇA FEMININA COLORADA – FFC
A Força Feminina Colorada, FFC, foi fundada em 24 de maio de 2009, ano em que foi comemorado o centenário do Sport Club Internacional, com o objetivo de unir mulheres coloradas para apoiar o time e incentivá-lo. Primeira torcida organizada formada exclusivamente por mulheres no sul do Brasil e segunda a ser fundada e reconhecida no país, a FFC surgiu para romper preconceitos, mostrando toda a coragem, a determinação e a paixão das torcedoras coloradas em qualquer situação, seja nas arquibancadas do Beira-Rio ou onde mais o Inter for jogar.
Desde então, a Força Feminina Colorada vem em uma crescente, sendo cada vez mais respeitada, reconhecida e valorizada por todos os colorados devido à sua organização e dedicação em tudo o que faz. Localizada atualmente entre os portões 3 e 2 na arquibancada inferior, a FFC tem como características o uso de bandeirolas, faixas, uniforme e sua banda com influências da cultura colorada de arquibancada e de bandas marciais.
Outra forte característica da FFC é sua vocação e constantes iniciativas para realização de ações sociais e culturais. Assim, em 2016 teve início seu projeto de uma escola de música voltada para crianças e adolescentes de escolas públicas de comunidades carentes. Exemplo de atitudes positivas, foco de tranquilidade e apoio ao Inter, hoje a FFC tornou-se muito querida entre nossa torcida, atraindo adeptas e simpatizantes, não somente entre as mulheres, mas também conquistando a admiração de coloradas e colorados de todas as idades.
Seu slogan “Representatividade, Empoderamento e Paz no Futebol!”resume de forma muito clara os objetivos desta Torcida Organizada muito especial e que orgulha a todos dentro de nosso Clube, afinal: Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive no estádio!
ffcolorada@outlook.com